quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Carcaça Aline Ramos é atração turística e visitada na praia da barra em Tutóia

Nos anos 80, já em anos difíceis na produção da salineira Empresa do Igoronhon, onde era instalada uma das maiores produtoras de sal do Maranhão, navios cargueiros trafegavam quinzenalmente na Costa Marítima em águas tutoiense.

Os destinos saindo de portos nacional e internacional para receberem toneladas de sal marinho fez render por longos anos uma forte economia no comércio local desse município, gerando o desenvolvimento de emprego e renda para a população.

Foi na década de 80 que o badalado "Navio Cargueiro Aline Ramos" encalhou em uma das costas marítimas  das águas do oceano de Tutóia, que vinha com destino para seu carregamento e sem sucesso acabou encalhando próximo a Ilha do Caju.

Trabalhadores na época que viviam na região foram contratados para compor a equipe da terceirizadas empresas cariocas e piauienses, no intuito de tentarem remover através de rebocadores para outra costa no sentido de recuperá-lo de algumas danificações sofridas pela pancada do mar meses após de encalhado.

Sem sucesso das equipes de manutenção e quase um ano depois o Navio Aline Ramos, começa a sofrer ato de depredação por moradores nativos das comunidades pesqueiras de toda região, A notícia rapidamente se espalhou e bens materiais foram saqueados.

A história ainda pode vim contextualizada em diversas versões talvez por cada pedacinho em ter vivido vários moradores. Mas aqui vem uma pequena narrativa vivida pelo titular do blog, desde sua adolescência ainda morador do bairro barra nos anos entre 1980 a 2000.

Mas a importante narrativa produzida pelo titular, vem recordar que o Navio Aline Ramos, atualmente uma carcaça enterrada sobre as areias do mar de Tutóia, na praia da barra somente veio beneficiar a bela praia aqui citada. Ao ter preservado toda frente da área de banho. 

Da ponta da praia do bairro São José em direção a ponta da Andreza, croas de areias foram fenômeno criado pela natureza mãe, prevalecendo a alta proteção das barracas e sítios existente na orla marítima. Para muitos possa até ser história de pescador, mas são verdadeiras narrativas e experiências de quem viveu e está com sua memória viva para os longos anos que passaram como um vento.

Assim é um pequeno pedaço de um filho de Tutóia.




Fonte: Blog Antonio Amaral

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