Atriz e modelo, diagnosticada com câncer na vesícula em 2012, morreu na madrugada deste domingo (13) em casa, no Leblon.
Morreu esta madrugada, no Rio, a modelo e atriz Betty Lago. Ela tinha 60 anos e lutava contra um câncer.
O rosto era marcante. Uma beleza exótica, que dizia a que veio. E que desfilou nas passarelas dos grandes costureiros.
“Ela tinha tido uma experiência formidável como modelo internacional, vivendo aquela vida do glamour e das modelos. Depois, foi humildemente estudar arte dramática em NY, dura, lutando pra caramba pra conseguir abrir uma nova carreira pra ela mesma,” lembra Mônica Waldvogel.
Monica Waldvogel foi colega de Betty Lago durante sete anos no programa "Saia Justa", exibido no canal de TV a cabo, GNT.
“Acho que quem acompanhou o Saia naquele período conheceu a Betty Lago exatamente como ela era. Ela era a mesma pessoa na frente da câmera que era nos bastidores,” conta Mônica.
A estreia na televisão foi na minissérie da TV Globo, "Anos Rebeldes", em 1992.
“ Por mais que eu faça outros trabalhos incríveis, por mais que eu faça coisas que possam ser menores ou maiores, esse vai ser talvez um dos trabalhos mais importantes da minha carreira", afirmou a atriz Betty Lago na época.
"Ela fez um papel de uma mulher desquitada. E aquilo me impactou porque ela era uma figura - era muito exótica de rosto e de estilo”, destacou Mônica Waldvogel.
E com um humor que logo chamou a atenção dos autores de novela. Na TV Globo, foram 10 novelas, e também quatro minisséries e seis seriados.
Betty Lago morreu no início da madrugada. Estava em casa, um apartamento em frente à praia do Leblon, no Rio. Ela foi diagnosticada com um câncer na vesícula em 2012, e vinha lutando contra a doença.
Betty tinha começado a escrever sua biografia. A última gravação na TV foi no programa “Super Bonita", no GNT, e o canal vai continuar exibindo os episódios já gravados com a atriz no programa "Desafio da Beleza".
Neste domingo (13), a família preferiu não gravar entrevista. Os amigos de Betty contaram que ela pediu para não ter velório porque não queria que ninguém chorasse.
“A Betty era muito engraçada. A última vez que eu falei com ela, ela falou assim pra mim: "Bicha, bota um batom, tá parecendo uma indigente". Ela era assim. Sabe lá mal pra caramba, no hospital, ela faz essa brincadeira. Manda eu botar um batonzinho. A Betty é uma mulher que quando passa pela vida da gente nunca mais vai embora, apesar da morte", conta Cláudia Jimenez.
Fonte: G1
Fonte: G1
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