sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Catástrofes naturais custaram US$ 85 bilhões em 2015

US$ 32 bilhões de perdas estavam cobertos pelas empresas de seguros.
Explosões no porto chinês de Tianjin foram o desastre mais caro.


Da France Presse


O custo das catástrofes naturais e dos desastres retrocedeu em 2015, a US$ 85 bilhões, segundo uma primeira estimativa publicada nesta sexta-feira (18) pela resseguradora suíça Swiss Re.
O número se situa abaixo da média da última década, na qual as perdas econômicas foram a cada ano de US$ 192 bilhões, indicou a segunda maior resseguradora do mundo em um comunicado.
Também são inferiores às perdas de 2014, quando alcançaram US$ 113 bilhões.
Neste ano, as perdas econômicas derivadas das catástrofes naturais chegaram a US$ 74 bilhões, enquanto os desastres causados pela ação humana, como os acidentes industriais, somaram US$ 11 bilhões.
Do total, US$ 32 bilhões de perdas econômicas estavam cobertos pelas empresas de seguros, estima a Swiss Re em um estudo.
A resseguradora afirma que as explosões de agosto no porto chinês de Tianjin serão o desastre mais caro do ano de 2015.
As estimativas sobre o custo deste desastre são até o momento incertas, embora as primeiras indicações apontem a ao menos US$ 2 bilhões. Seria, neste caso, o desastre mais caro da história na Ásia para as seguradoras.
Por sua vez, a tempestade de inverno que atingiu os Estados Unidos em fevereiro foi a catástrofe natural mais cara para as companhias de seguros, ao gerar perdas estimadas em US$ 2,7 bilhões, dos quais US$ 2,1 bilhões estavam cobertos.
Um total de 26.000 pessoas perderam a vida em catástrofes naturais e desastres em 2015, segundo o cálculo da Swiss Re.
Foto aérea mostra os danos causados ​​pelo tufão Koppu ao norte da capital Manila, nas Filipinas. O tufão causou a morte de 58 pessoas, e deixou mais de 100 mil em abrigos temporários  (Foto:  Malacanang Palace/via Reuters )Foto aérea mostra os danos causados ​​pelo tufão Koppu ao norte da capital Manila, nas Filipinas. O tufão causou a morte de 58 pessoas, e deixou mais de 100 mil em abrigos temporários (Foto: Malacanang Palace/via Reuters )

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