Os Correios estão liberados para aumentar em 8,898% as tarifas dos serviços postais e telegráficos, nacionais e internacionais. A autorização foi dada pelo Ministério da Fazenda e publicada nesta quinta-feira (10) no DOU (Diário Oficial da União).
O reajuste vai vigorar por 21 meses e passa a valer quando o Ministério das Comunicações publicar sua aprovação.
De acordo com os Correios, serão atualizados os preços de serviços como carta, telegrama, FAC (contas e boletos bancários) e malote. Em nota, o órgão informou que as tarifas acumulavam, desde 2012, defasagem em relação à inflação.
Com a atualização nos preços, o envio de uma carta não comercial, que hoje custa R$ 0,95, passará para R$ 1,05. Já a carta comercial, que hoje custa R$ 1,40, passará para R$ 1,50. A carta social, voltada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanecerá com tarifa de R$ 0,01.
A revisão não se aplica ao segmento de encomendas, como o Sedex, por exemplo. Com o realinhamento, a expectativa é de crescimento de R$ 780 milhões por ano nas receitas da empresa. O presidente da estatal, Giovanni Queiroz, disse que "a recomposição é de centavos".
— Não onerando a população nem impactando a inflação, mas de grande importância para nosso equilíbrio fiscal.
Segundo os Correios, a tarifa do Brasil é a quinta mais barata do mundo em pesquisa realizada com 37 operadores postais.
No mês de julho deste ano, os Correios já haviam reajustado as tarifas para despachar encomendas ao exterior. Como se tratava de um serviço concorrencial, não houve publicação da medida no Diário Oficial da União.
Mas, mesmo assim, o valor chegou a dobrar para o envio de encomendas para algumas cidades na Europa.
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