O Ministério da Educação vai lançar em breve um sistema que permitirá o preenchimento de 150 mil vagas remanescentes no ensino superior do País, sendo que 100 mil são de universidades federais. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (4) pelo ministro Aloizio Mercadante.
Para preencher as vagas ociosas, o governo vai lançar um sistema semelhante ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que já é utilizado atualmente no processo seletivo de instituições públicas de ensino superior. “Queremos todas essas vagas preenchidas. E usaremos um critério transparente e republicano”, disse Mercadante.
Na maior parte dos casos, essas vagas desocupadas são decorrentes de estudantes que abandonam o curso após o início dos estudos. A ideia é permitir, prioritariamente, que alunos do ensino privado que estejam matriculados em cursos semelhantes possam disputar essas vagas nas universidades públicas.
Para o processo seletivo, o governo deverá utilizar a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Outros critérios que poderão ser levados em conta serão o desempenho acadêmico do estudante na instituição de ensino que ele se encontra matriculado; nota do curso em que ele se está matriculado (dada pelo próprio MEC) e a região do candidato.
Caso ainda existam vagas disponíveis, será aberto o processo também para pessoas que já possuam uma graduação de nível superior. Segundo dados divulgados pelo MEC, atualmente existem quase 114 mil vagas remanescentes em instituições públicas de ensino superior, em um universo de 8 milhões de vagas existentes para graduação em nível superior.
O ministro Aloizio Mercadante informou que a partir do ano que vem os repasses do MEC às universidades não serão mais em função do número de vagas, mas sim do total de matrículas efetivadas. Ou seja, ocupar as vagas ociosas será vantajoso para as instituições de ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecerá mais oportunidades para os estudantes brasileiros.
Fonte: Portal Brasil
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